segunda-feira, 28 de julho de 2014

moonlight

Todo e todo o tempo tu estás na minha mente, balançando de um lado para outro, como uma folha levada pelo vento, mexendo comigo entre pensamentos e eu não sei porquê, mas o sentimento não me parece assim tão mau. Tu podes não ver o ser que és para mim, embora a minha transparência o demonstre claramente que não eras para ser, esse riso, esse olhar, essas palavras que teimam em não sair, silêncio. E agora eu tento segurar-te, só mais um pouco, até ao nascer do sol, como se fosses o meu luar, a minha estrela brilhante, que vê e sabe, até onde consegues levar-me. Sempre que olho nos teus olhos, não olhando, vagueando entre linhas, eles gritam comigo, como se fosses a melhor coisa que me aconteceu. Agora é segurar-te mais um bocadinho, até ao nascer do sol, dormir até ao fim do dia, afastar o vazio, que isto se tornou.

Vazio.

Sem comentários:

Enviar um comentário