terça-feira, 22 de junho de 2010

postal service

Ainda penso em ti, ainda te sinto a rodopiar pelas ruas que piso. Ainda oiço o teu riso, as tuas piadas. Ainda tudo. Ainda tudo porque por mais tempo que passe não és lápis que se apague, não és papel que se rasgue, não és memória que se esqueça. Não és nada. Não és nada e és tudo. Espero que estejas bem, beijinho, Andreia.

sábado, 5 de junho de 2010

the same

Haverá um dia em que serei como tu. Olharei para ti observando o reflexo de mim própria. Num futuro próximo. Por agora, não sei como, apenas me lembro das mais variadas coisas sobre a tua pessoa, cativante e intenso como só tu sabes ser e parecer. Talvez, talvez um dia consiga ver as coisas como tu vês, senti-las como tu sentes, esquivá-las como tu esquivas e fazer do silêncio o meu melhor amigo, assim como tu fazes. Talvez seja essa a minha salvação, não hoje nem amanhã, um dia.
Ainda assim, continuo a preferir ser a "rainha do teu silêncio, do que escrava das tuas palavras".


Primavera, Algures em maio, 2010.