sexta-feira, 24 de setembro de 2010

forevertwentyfour

Por mais palavras que se digam, boas e más, gestos que se tenham, próprios ou menos próprios, atitudes e acções, de cabeça fria ou quente, nada muda o que é suposto chamar de sentimento, nada apaga, porque no fundo e na última etapa de todas, mesmo que existam milhões de etapas, ele fala sempre em último, ele dita, ele escreve, ele fala, ele sobretudo sente, o coração. E mesmo que possamos pensar que este pequeno e miserável orgãzinho que temos dentro de nós pode ser comandado ou alterado, ele passa-nos a perna assim que menos esperamos. É por isto e por tantas outras tretas que nem precisam de ser ditas, que independentemente do que diga, faça e aconteça, é a ti que te amo, em ti que penso, com quem quero estar no dito "para sempre", por ti que sofro, por ti que choro, por ti que tudo. Foi contigo que passei os melhores momentos de toda a minha vida, os piores também verdade seja dita, mas a realidade é esta e por muito que me custe tenho de admitir que a frieza e indiferença que existe em mim não se aplica neste caso prático, isto é, nada prático. Foi contigo que dei valor, dei importânica, tive coisas que nunca tive e nem nunca vou ter com mais ninguém porque não existem pessoas iguais, aprendi que as palavras tambémn contêm nelas sentimentos, tais como nós seres humanos, aprendi o que faz mal, o que faz bem, o que magoa ou não, aprendia a partilhar, a gostar, sobretudo a amar e a ver-te com olhos que nunca tinha usado anteriormente, como se fosse um novo olhar. Ri, chorei, gritei, fiquei histérica, parti objectos, deprimi, baixei a guarda, desliguei o sistema e morri por dentro. É por tantas merdas que nunca existirá ninguém na minha vida como tu, nem que venham mil seres humanos, serás sempre tu e só tu. Amo-te.

vinteequatrodeoutubrodedoismileoito

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